sábado, 19 de outubro de 2013

O LÚDICO COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


O LÚDICO COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
            Considerando que o aluno com deficiência intelectual apresenta dificuldades em assimilar conteúdos, faz-se necessária  a utilização de material  pedagógico com temas concretos  e de estratégias metodológicas práticas,  para que esse aluno desenvolva sua capacidade cognitiva, facilitando a construção do conhecimento.
            Para Kishimoto (2003), o trabalho pedagógico poderá utilizar os jogos educativos como recurso didático-pedagógico, promovendo a aprendizagem e
desenvolvendo todas as potencialidades e habilidades nos alunos. Porém, o jogo deve ser praticado de uma forma construtiva e não como uma série de atividades sem sentido, tendo como objetivos o desenvolvimento de capacidades físicas e intelectuais, não esquecendo a importância da socialização.
            O trabalho pedagógico com a criança com deficiência intelectiva,  embora tenha características próprias, o mesmo de acordo com a legislação vigente,  não difere daquele apresentado às crianças comuns ou normais. Antes, deve atender aos mesmos objetivos gerais, proporcionando oportunidades para que os alunos possam integrar-se tanto no processo educacional, como nos demais setores da sociedade. Em hipótese alguma, deve a criança com deficiência intelectiva ter subestimadas as suas potencialidades de desenvolvimento. . A educação lúdica é uma ação inerente na criança, adolescente, jovem, adulto e aparece sempre como uma forma tradicional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo (p. 10).8Freire (2002)  aponta-nos  a importância dos jogos para o desenvolvimento do ser humano, e,  na verdade,  o que temos visto são educadores que têm medo de ensinar a matemática, mas se faz necessário romper paradigmas, para que os alunos possam entender e compreender os conceitos desta área.
            Para Brougère (1992), ao direcionar o olhar para a atividade lúdica,  o educador confronta o eu com a realidade, com a imagem do mundo e da cultura que se quer mostrar à criança. O brinquedo revela dependendo das atividades propostas pelo educador, toda a complexidade  existente entre o real e o irreal, sendo a forma pela qual a criança entende a maioria dos conflitos criados pelas limitações do mundo em que vive.
            Nessa perspectiva,  Tardiff (2002) compreende que a prática escolar exige adaptação constante às circunstâncias particulares das situações de trabalho, em que se lida com seres humanos individualizados, pois é necessário entender que a inclusão consiste em adequar os sistemas sociais gerais da sociedade de tal modo que sejam eliminados os fatores que excluem.
            Desta forma, o ambiente escolar é o lugar onde a ação pedagógica desencadeia o processo de ensino  aprendizagem, através da mediação do professor como agente que irá auxiliar na zona de desenvolvimento proximal do aluno.
            Uma atividade lúdica no contexto escolar deve atender  aos significados existentes nos brinquedos e como estes  objetos podem chegar às mãos das crianças, de modo a proporcionar as mais diversas experiências.
            Embora apresente atrasos no seu desenvolvimento cognitivo e/ou motor, também necessita de atividades lúdicas no seu dia a dia. Talvez,  até mais do que as outras crianças, por necessitar de muito mais estímulos para desenvolver suas habilidades cognitivas, motoras e sensoriais.
            O jogo possibilita à criança deficiente mental aprender de acordo com o seu ritmo e suas capacidades. Há um aprendizado significativo associado à satisfação e ao êxito, sendo este a origem da autoestima.
            Quando esta aumenta, a ansiedade diminui, permitindo à criança participar das tarefas de aprendizagem com maior motivação (IDE, 2008, p. 96).
            Para Kishimoto (2003),  a construção do conhecimento por um aluno com deficiência intelectual é mais complexa, portanto,  os profissionais da área educacional devem valorizar a prática lúdica, entendendo que o jogo pode ser um grande aliado no ato  de ensinar de forma vivencial, pois desde os primeiros anos de vida, os jogos e  as brincadeiras são nossos mediadores na relação com o mundo.
            O educador,  ao desenvolver sua prática pedagógica empregando o lúdico com crianças deficientes intelectuais, precisa entender que todo esse processo irá contribuir para o desenvolvimento do seu potencial, mas somente se houver estimulação adequada.
            O aluno com deficiência intelectual requer um olhar diferenciado em relação  as suas necessidades, pois incumbirá ao professor uma avaliação constante,  elaborando e desenvolvendo as atividades educacionais, sempre respeitando a singularidade do educando.
COLEGAS, O ARTIGO COMPLETO VOCÊS ENCONTRAM NO SEGUINTE ENDEREÇO:

Sugestões de Jogos e Atividades

Tendo em vista que nem sempre as escolas conseguem adquirir jogos que atendam as necessidades de nossos alunos é que escolhi trazer alguns jogos que costumo usar em minha escola. São fáceis de confeccionar e atendem as necessidades  de meus alunos.
  
Jogo das  Cores
Este jogo desenvolve noção e reconhecimento das cores, atenção, noções de mais e menos;
Cada jogador escolhe uma cor, depois um de cada vez joga o dado, o jogador que estiver com a cor que caiu para cima é quem deverá colocar a peça no tabuleiro. Quem completar sua coluna de cores primeiro  vencerá.   
Outras maneiras e regras para o jogo podem ser criadas.
Material: bandeja de ovos, tinta, dado de papel







Bingo de Rótulos

Encapei esta caixa de camisa com EVA,  usei passa-fita e enfeites de perfurador de EVA.
Esta atividade pode ser realizada na sala de AEE ou na sala regular com todos os alunos.
A criança não precisa estar alfabetizada para trabalhar com rót com os alunos se  trabalha com os rótulos, anexando-os em cartazes, lendo, falando com eles sobre as letras, sobre o produto, se eles gostam ou não, enfim, antes de fazer um trabalho com as imagens e os textos, é importante trabalhar com a oralidades das crianças.ulos, desde pequenas já aprendem a ler imagens e símbolos.
É um jogo que  além de trabalhar atenção e memorização instiga  a autoconfiança pois o aluno perceberá que também pode jogar sem auxilio e  sem estar alfabetizado.





Para marcar o bingo, nós usamos tampinha de garrafa pet.

MATERIAL PARA FAZER:

Utilizei para fazer estas cartelas de Bingo: cartolinas, encartes de supermercados, embalagens, rótulos, plástico ofício, tesoura e cola.
Facilita a nomeação das cores, a discriminação visual e manuseio aos alunos com dificuldades de preensão.




Jogo das Formas Geométricas, Números e Quantidades


Desenvolve o reconhecimento das formas geométricas, das cores primárias, além de noção de quantidade.
Para confeccionar este jogo é necessário: papel cartão colorido ou papel duro encapado com as cores que deseja trabalhar, um dado feito de papel cartão plastificado com as cores, um dado com as quantidades, um dado com as formas geométricas.
Primeiramente pode-se deixar que o aluno mesmo organize as fichas, ele poderá separar de acordo com as flores ou formas.Depois, deverá jogar os dados e separar as fichas de acordo com a ordem dos dados. Para alguns alunos é difícil ainda a noção de quantidade, podendo ser jogado a principio somente os dados de cores e formas.




Sugestões de sites:


Histórias Digitais

Desenhando com as Impressões Digitais
https://picasaweb.google.com/professoracleides/DesenhandoComAsImpressoesDigitais#5471286114259443250

Criando com os pés e mãos
http://picasaweb.google.com/100778799685484632031/MaosEPesCriativos
  
Experiências Cientificas 
www2.¬bioqmed.¬ufrj.¬br/¬ciencia/¬Experiencias.¬htm  

http://cmais.com.br/x-tudo/arquivo/listadeexperiencias.htm
ARTES-EXPERIENCIAS-MÁGICAS  

Jogos
http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/smed/inclusaodigital/atividades_educativas.htm
http://www.bebele.com.br/?gclid=CKqcjNH9oroCFUie4AodJAsAIQ